Quando uma empresa formula estratégias para aumentar os seus ganhos, ou até mesmo o seu alcance, ela faz uso de várias estratégias e ambientes para isso. Um deles é o da criação de persona, que constitui, visualmente e fisicamente, dados sólidos de quem é o público-alvo e as formas pelas quais ele pode ser afetado.
Dessa maneira, a empresa consegue, literalmente, ter uma imagem mais nítida para quem está vendendo.
Dessa forma, a criação de personas serve ao propósito final de aumentar as vendas da empresa, abranger público e entender suas demandas.
Só que, para criar uma persona é preciso levantar vários dados e informações, é algo que demanda tempo e recursos específicos, mas que não precisa ser realmente difícil de ser feito.
Assim, para te ajudar, nesse artigo, abordamos o conceito de persona e da criação de uma, dando detalhes de como fazer isso e por que fazer.
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O que significa uma persona?
De uma forma bem resumida, personas são imagens criadas por empresas para segmentar o seu público-alvo.
Essas personas criadas ganham as principais características do público que mais consome aquele produto ou conteúdo. Desde faixa etária até região habitada.
É uma importante ferramenta do marketing digital para projetar campanhas, posts e produtos para seu público, sem que deixe de abrangê-lo por completo.
Já que, sabendo o que mais gostam e quais conteúdos mais interagem, torna- se mais fácil produzir algo direcionado a eles.
É uma sequência lógica, na verdade. Tendo uma imagem bem definida de quem compra mais de mim, eu posso montar estratégias totalmente (ou parcialmente) direcionadas a ela.
Geralmente esse planejamento é feito por profissionais especializados no conteúdo e na área, assim não se corre o risco de levantar dados inúteis no momento de criar uma persona e efetuar campanhas de conteúdo direcionados.
Não que não seja um trabalho que possa ser feito somente por quem é da área, mas, por envolver uma pesquisa mais específica e dados relevantes, é indicado que seja feita por quem entende.
A criação da persona, ou ausência dela, pode afetar toda a equipe da empresa. Sem um modelo fixo de público-alvo, a equipe de vendas pode fazer uma apresentação de produto neutra ou negativa, que não atingirá os objetivos.
Ou mesmo a equipe de atendimento ao cliente não terá um treinamento mais abrangente sobre questões “personalizadas”. Por exemplo: para a mudança específica de plano, como tática de evitar o cancelamento da linha do usuário.
Saber para quem deveríamos vender e quais são as particularidades dessa persona ajuda a delimitar todo o necessário para mover a empresa.
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Quais dados são relevantes na criação de uma persona?
Agora que sabemos que a persona é o nosso maior comprador e interessado no nosso conteúdo, como selecionar esses dados? Veja uma lista relevante abaixo e comece a criar a sua agora mesmo!
1. Exclua ou inclua a faixa etária: é uma informação relevante?
A maioria dos segmentos tende a se adaptar às mudanças e abranger todas as faixas etárias, porém, existem algumas que não se enquadram na persona que você gostaria de criar.
Por exemplo: o seu segmento é na área de tecnologia, materiais de última geração voltados para quem mais está conectado na internet. Podemos dizer que idosos se enquadram aqui? Sim, mas não em uma situação tão relevante que eles possam se tornar seu público-alvo.
Sabemos que, pelas mudanças e pela questão da adaptação, os idosos e pessoas menos familiarizadas com a internet tiveram que engoli-la e fazer parte do mundo globalizado, mas supor que eles têm a mesma taxa de escolha que adolescentes hiperconectados ao virtual é um equívoco.
Isso não quer dizer que você descartará pessoas mais velhas como seus comprados, logicamente, apenas que suas principais campanhas não serão voltadas diretamente a eles.
2. Qual a classe social que mais se aproxima da sua categoria de produtos e serviços?
Alguns impasses podem surgir nessa parte porque a intenção é vender para todo mundo, certo? Seria estranho limitar-se a uma classe social e excluir as outras.
Acontece que essa parte não é sobre direcionamento, mas sim linguagem. Se você tem consciência de que todas as classes econômicas conseguem usufruir do seu produto, então a linguagem precisa ser acessível e um meio-termo entre todas elas.
Como assim? Se você planeja vender artigos de luxo para classes menos abastadas, precisa ter em mente que a linguagem a ser usada é passiva e amigável, não por supor baixa compreensão, mas por ter em mente que seus artigos não são bens de consumo obrigatório.
Esse público-alvo manterá os objetivos mais importantes em mente e não dará a devida atenção ao que você vende porque não é estritamente importante para eles.
3. Quem é o comprador que você deseja?
Na criação da persona, é importante levar em consideração o perfil que a empresa gostaria de seguir, não apenas quem já compra dela.
Para exemplificar melhor, digamos que trata-se de uma faca de dois gumes porque, enquanto é possível reunir dados dos clientes que mais compram, não ter um perfil definido da empresa e produzir sem um alvo definido faz com que alguns trabalhos sejam jogados fora.
Assim, se a empresa produzir primeiro para ver a aceitação do cliente, ela terá prejuízo quando alguns produtos não forem bem aceitos.
Por isso, pensar primeiro no valor do investimento naquele público-alvo, considerando que esse será o pontapé inicial para desenhar a imagem da empresa, é um caminho seguro.
Com isso, o que pode ser feito é levantar os gastos, tempo e recursos para criar produtos que tenham menos chances de serem rejeitados e, a partir disso, reunir dados de quem são os melhores comprados e o que falta ser feito.
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Como criar uma persona de forma não excludente?
Pensando logicamente, se um segmento for muito geral e abranger várias faixas etárias, tipos de pessoas e gêneros, então é difícil elencar as características principais da persona.
Por vezes, pode ser até excludente criar uma tão específica. Podemos citar algumas questões um pouco polêmicas aqui, por exemplo: imagine uma empresa que lida com moda e vestuário para casamentos.
A persona que essa empresa gostaria de atingir está em torno de mulheres jovens, entre 20 e 25 anos. Assim, as suas campanhas são orientadas dessa maneira, escolhendo a linguagem e as situações-problema específicas dessa faixa e gênero.
Por consequência, o tratamento dado às mulheres que visitam suas lojas é dentro dessa lógica relativamente limitada.
Quando a empresa se deparar com outros públicos atingidos pelas suas campanhas e anúncios, o tratamento reservado a eles pode deixar a desejar. Por exemplo: eles possuem modelos para pessoas de gênero neutro, fluido ou afins? Estão preparados para customizar modelos rapidamente, se a pessoa solicitar?
E se a noiva quiser um vestido inspirado em alguma personagem de jogo online? A empresa consegue entregar essa demanda?
Não se trata apenas de incluir gêneros, mas todas as demandas que possam surgir.
Essa empresa fictícia não precisa ter à disposição modelos exuberantes que podem ser usados somente uma vez, mas ela precisa estar preparada para as demandas de um mundo moderno com um público mais original e criativo.
Da mesma maneira em qualquer outro segmento: sua persona pode, sim, ser específica, mas ela não precisa ser excludente para isso.
Sua empresa pode focar em produzir direcionada à imagem da persona, enquanto mantém meios de incluir outros públicos afetados pelas campanhas.
Você pode ler algo interessante aqui: Como criar um calendário editorial para blog (e organizar sua produção de conteúdo).
Como criar uma persona, então?
Agora vamos ao que interessa realmente: por onde devemos começar a delimitar a nossa persona e orientar nossos objetivos através dela?
Veja as nossas dicas abaixo.
1. Mantenha contato com seu público online
A melhor maneira de fazer isso é manter redes sociais bem alimentadas. Ainda que você seja uma empresa pequena e não tenha tantos seguidores quanto gostaria, sempre é possível extrair informações daí.
Por exemplo: o público que te segue pode, sim, ser o maior público interessado no seu conteúdo, mas os que interagem nos seus posts é que merecem atenção especial.
São eles que são tocados pelo conteúdo que você posta, desprendem energia para comentar e mostrar participação porque se sentem ligados à imagem da sua empresa.
Considerando que é muito mais fácil apenas rolar a tela e passar por aquele conteúdo, clientes que interagem são ouro.
Isso porque o algoritmo do Instagram, por exemplo, prioriza postagens que possuem engajamento e que são bem vistas pelos usuários. Não apenas é possível conseguir mais alcance dessa forma, como também é possível reunir dados sobre quem são os mais engajados com o que você faz.
2. Saiba qual o melhor ambiente para atuar
Se você sabe que seus clientes estão, a maioria em peso, no ambiente virtual e que seu segmento funciona mais online, então há pouco o que se fazer no meio físico.
Quando delimitar essa informação, isso não significa que você não investirá fora do virtual, apenas que seus maiores esforços não serão concentrados fora dele.
Claro, você pode levantar, também, o perfil de quem encontra você fora do ambiente virtual e por qual motivo, mas raramente esses são a maioria.
Assim que determinar em que ambiente você funciona melhor, é hora de escolher os melhores métodos de ação. Existe o tráfego pago, o Google ADS, Facebook ADS e muitos outros meios de chegar ao público que almeja.
Assim, esse é outro investimento que fará na sua persona.
3. Reúna as informações mais importantes, isso limitará o perfil mais adequado
Algumas seções atrás você viu algumas das coisas mais importantes para levantar sobre a sua persona, a faixa etária é uma delas.
Saber qual faixa etária é mais presente entre seus compradores ajuda a criar uma linguagem direcionada, mais compatível com quem realmente vai comprar de você. Assim como ajuda a roteirizar suas campanhas de marketing.
Todas as partes da empresa serão beneficiadas com essa pesquisa e isso poupará tempo.
Além da faixa etária, o gênero, classe econômica e engajamento são realmente úteis para delimitar a linguagem para a persona.
4. Quando aprender a se comunicar com a persona, monte estratégias de venda para ela
Esse é o momento onde você vai investir em anunciar nos lugares onde é mais provável encontrá-la, bem como da forma que é mais provável que ela veja.
Como mencionamos acima, as redes sociais e o ambiente virtual inteiro possuem formas de levar o seu conteúdo diretamente para quem você quer, então basta escolher a ferramenta que pode gerar maior alcance.
Se o público-alvo está no Facebook, use a ferramenta de anúncios pagos da plataforma e crie campanhas com a linguagem que você já definiu.
Se está no Instagram, sua estratégia vai ser direcionada a essa plataforma. Assim por diante, seus esforços serão bem gastos em ações que retornarão clientes e engajamento.
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Já sabe como criar a sua persona agora?
Como você pôde ver, essa atitude beneficia em muito toda a sua empresa ou negócio, poupa tempo, gastos e energia, então não é exagero dizer que você pode fazer isso sem medo.
Ressaltamos mais uma vez que esse levantamento de dados é sempre feito por profissionais especializados que compreendem sobre a jornada de compra do cliente e os pormenores necessários para compreender os dados.
Não basta apenas levantá-los, é preciso saber compreender o que dizem, já que uma empresa precisa ter sólido relacionamento com seus clientes e entendê-los minimamente para se manter no mercado.
A criação de uma persona também ajuda na delimitação desse relacionamento e no poder de desenvolvimento da empresa. Se ela alcançar suas metas indo pelo caminho certo, então é só subida.
Portanto, não perca tempo, use as dicas que deixamos para você e delimite a sua persona com dedicação.
Você pode ler mais conteúdos como esse no nosso blog e entender vários outros assuntos. Se curtiu, dê uma olhada no que mais temos a falar.
