A taxa de rejeição, também conhecida como bounce rate, é uma métrica essencial da qualidade e desempenho do seu site e conteúdo. De forma geral, é a medida que define a taxa de visitantes que deixam o seu site após visualizar apenas uma página.
Embora uma taxa de rejeição elevada não seja necessariamente um problema (e até considerada “normal”), pode ser um sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido imediatamente.
Neste artigo, vamos explorar o que é a taxa de rejeição, como ela é calculada e quais os principais fatores que influenciam seu blog a tê-la de maneira elevada. Além disso, daremos 7 dicas certeiras sobre como diminuir a taxa de rejeição, ajudando a ter mais resultados nas pesquisas do Google e até mesmo na conversão de visitantes em clientes.
Pedimos que leia o conteúdo até o final e deixe suas dúvidas, se houverem, na seção dos comentários. É de vital importância lidar com a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog e saber diminuí-la pouco a pouco.
O que é a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog?
A taxa de rejeição ou bounce rate de um blog é a taxa de pessoas que acessaram o seu site, visualizaram apenas uma página e foram embora. Para o Google e para o desempenho do seu conteúdo, de forma geral, ter uma taxa de rejeição elevada pode ser indicativo que algo está muito errado com seu blog, sendo necessário avaliar diversos pontos para saber como melhorar esse indicativo.
A taxa de rejeição é conhecida por ser uma das métricas do Google Analytics, normalmente destacada no início do painel de controle deles. Por isso, como é uma taxa negativa, acaba assuntando muitos as pessoas.
Por que é importante conhecer e calcular a taxa de rejeição do seu blog?
Conhecer a calcular a taxa de rejeição ou bounce rate do seu blog é importante porque é através dela que se avalia como o seu site está agradando o público e tendo uma quantidade alta de acessos válidos, de pessoas que gostaram tanto do seu conteúdo ao ponto de acessar mais de uma página do seu blog.
Como é calculada a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog?
Para calcular a taxa de rejeição de um blog, divida o número de visitas que saem após visitar apenas uma página pelo número total de visitas e multiplicar o resultado por 100.
Por exemplo, se um blog recebeu 1000 visitas e 700 delas saíram após visitar apenas uma página, a taxa de rejeição seria de 70%.
Da mesma forma, se um blog recebeu 5000 visitas e 2000 delas saíram após visitar uma página apenas, a taxa de rejeição seria de 40%.
Lembrando que ferramentas como o Google Analytics já calculam a taxa de rejeição automaticamente, facilitando a vida de seus usuários.
Qual a taxa de rejeição ou bounce rate “ideal”?
Não existe uma resposta exata para isso. Alguns especialistas em SEO e performance definem que uma boa taxa de rejeição vai até 35%. Nós, preferimos pensar que qualquer número abaixo de 50% ainda é vantajoso e “ideal” para a perspectiva brasileira de conteúdo.
Entretanto, sejamos sinceros: são poucos os blogs que realmente conseguem uma taxa tão baixa assim. Justamente porque é comum o usuário ter um dúvida, pesquisar sobre essa dúvida no Google, encontrar seu site, ter a dúvida respondida e depois ir embora.
Como reduzir a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog?
1. Ofereça conteúdo de qualidade
É lugar-comum afirmar que o conteúdo é rei, quando se trata de produção de artigos para blogs. Afinal de contas, se um conteúdo é de má qualidade, o visitante vai abandonar a página naturalmente.
Agora, o que é um conteúdo de qualidade? O conteúdo de qualidade é aquele relevante, interessante e útil para o público-alvo. Ele deve ter uma qualidade de escrita impecável (o que pode variar, a depender da persona), organizado de maneira lógica e fácil de ler, sendo o mais essencial oferecer valor para os leitores.
Alguns outros fatores a contribuir para a qualidade de um conteúdo são:
- Originalidade e personalidade: o conteúdo deve ser original e ter uma personalidade identificável ao ser lido, de forma que se crie uma comunicação exata para todo o material produzido pelo blog.
- Atualidade: o conteúdo deve estar atualizado para o momento em que é publicado e para momentos futuros também, visto que é possível “revitalizar” um artigo anterior com baixo desempenho.
- Percepção de autoridade: o conteúdo deve ser escrito por alguém que é um especialista no assunto e que tenha, de fato, experiência e conhecimento aprofundado sobre o tema. Os usuários conseguem notar a falta de clareza de quando um assunto é escrito por alguém inexperiente.
- Inserção de imagens e vídeos condizentes: o conteúdo tem que ser apresentado de forma atraente, com imagens, gráficos e outros recursos visuais que ajudem a ilustrar o ponto e tornar a leitura mais compreensível.
- Fácil de ler e compreender: o conteúdo deve ser escrito de maneira clara e concisa, com parágrafos curtos, frases simples e quebras de linhas em quantidade considerável, para ser fácil de entender mesmo para pessoas que não são especialistas na área.
2. Tenha uma navegação clara e intuitiva
Ter uma boa navegação em um blog é saber indicar, de forma clara, para o visitante quais as principais páginas do seu site e como ele pode acessá-las com facilidade, bem como indicar quais os outros possíveis caminhos que ele pode seguir ao acessar seu conteúdo. Para isso, é essencial saber trabalhar com links.
A fim de te ajudar a ter uma navegação concisa para seus visitantes, seguem algumas recomendações.
Aparência dos links
Os seus links precisam se destacar do restante do conteúdo. Normalmente, sites utilizam a cor dominante para isso. Se a cor dominante do seu blog for verde, por exemplo, deixe todos os links em negrito e na cor verde. Isso pode ser alterado nas configurações do seu tema.
No entanto, isso não precisa ser feito necessariamente utilizando cores. Outros temas, como o Tabor Theme, utilizam o sublinhado (underline) para destacar seus links. É uma solução simples e discreta.
Elementos de navegação
O seu menu principal deve ser o mais simples e com menos elementos possíveis para não deixar o visitante confuso. Porém, além dele, há elementos que podem ser utilizados para melhorar a navegação, como o Table of Contents (tabela de conteúdos) que utilizamos no início de cada artigo.
Ele define para o usuário quais os principais tópicos abordados e também dá uma ideia do quão profundo é o seu conteúdo, servindo de resumo para ele.
Existem diversos plugins que se pode utilizar para criar uma tabela de conteúdos, indicamos o Easy Table of Contents.
Barra de pesquisa
Usar uma barra de pesquisa é uma das formas mais simples de facilitar o acesso aos seus conteúdos. Afinal de contas, muitas vezes, por seu blog ser referência em um assunto, as pessoas têm interesse em saber se já foi escrito algo relacionado a uma temática desejada por eles.
Por isso, escolha um tema que possua barra de pesquisa e a destaque na sidebar ou até mesmo ao lado dos itens de menu, onde é mais comum visualizá-la.
3. Faça seu site carregar muito rápido
A velocidade de carregamento de um blog e a otimização dele são muito importantes porque influenciam a experiência do usuário e a satisfação dele. Pois ninguém gosta de esperar, ainda mais na internet em que tudo acontece quase que em tempo real.
Fazer seu site carregar muito rápido é extremamente relevante para dar mais usabilidade ao seu blog. Em outras palavras, ele coopera, de forma direta, para que as pessoas entrem no seu site, se sintam satisfeitas com a experiência e naveguem para outras páginas, diminuindo assim a taxa de rejeição ou bounce rate.
Mas não apenas isso, a velocidade de carregamento de um blog é um fator primordial de ranqueamento dos mecanismos de busca, como o Google. De forma geral, isso significa que um site mais rápido tende a ser mostrado para mais pessoas.
E o que tudo isso gera? Muito mais tráfego! Muito mais visitantes, curiosos e até mesmo clientes. Porque com uma amostragem maior de interessados no seu conteúdo, é mais fácil anunciar para eles e realizar vendas.
Das maneiras de reduzir a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog, reduzir a velocidade de carregamento das páginas tende a ser a mais efetiva, justamente por não haver tantas otimizações assim nos sites brasileiros.
Para fazer isso, instale um plugin de cache como o WP Fastest Cache e opte por plugins de compressão de imagens, como Smush – Lazy Load Images, Optimize & Compress Images.
4. Verifique se o seu blog está realmente responsivo
Um blog responsivo é aquele que se adapta automaticamente ao tamanho da tela do dispositivo que está sendo usado para acessá-lo.
Isso significa que, independentemente se o site está sendo visualizado em um computador desktop, tablet, smartphone ou demais dispositivos, ele sempre irá se ajustar corretamente para fornecer uma experiência de usuário agradável, algo importante porque, com o crescente uso de dispositivos móveis, muitas pessoas acessam a internet através deles.
No entanto, sabemos que isso já é de conhecimento geral. O que muda aqui é justamente garantir que seu blog está de fato responsivo.
Por exemplo, em muitos sites com anúncio, mesmo sendo responsivos, alguns apresentam propagandas que ultrapassam os limites da tela e geram problemas com os pop-ups. Isso faz com que a taxa de rejeição aumente consideravelmente.
Por isso, faça uma inspeção no seu blog através de uma guia anônima em diferentes dispositivos e veja se tudo está funcionando como deveria. Ao notar algum comportamento atípico, o solucione, para evitar que ele aumente sua taxa de bounce rate.
5. Cuidado com os clickbaits
O clickbait, já conhecido bastante no YouTube, é um tipo de conteúdo projetado de forma intencional para atrair a atenção dos leitores e estimular o clique em um link, normalmente com títulos ou imagens chamativas que prometem informações sensacionais.
O objetivo do clickbait é gerar tráfego para um site, geralmente para fins publicitários. Porém, muitas vezes o conteúdo que os leitores encontram não é tão interessante ou relevante quanto o título ou imagem sugerem.
Resultado? Sentimentos de frustração e desapontamento. Logo, por esse motivo, o clickbait é muitas vezes visto como uma tática desonesta ou enganosa.
Se tratando diretamente de blogs, se um usuário acessa sua publicação por conta do título e não tem suas expectativas atendidas, ele sairá do blog e aumentará, de forma direta, a taxa de rejeição.
6. Utilize links internos
Um link interno é um tipo de link que indica outro conteúdo em um mesmo site. Eles são usados para ajudar os usuários a navegar e para destacar conteúdos relevantes, normalmente dentro da mesma temática.
Os links internos são essenciais porque melhoram a experiência do usuário e a aumentam o tempo de permanência do visitante, o que leva ao aumento da classificação do site nos resultados de pesquisa, por reduzirem (muito) a taxa de rejeição e bounce rate de um blog.
Curiosidade: da mesma forma que existe um link interno, aquele que redireciona para outra página de um mesmo blog, existe o link externo, que redireciona para outro site.
7. Foque na usabilidade do seu visitante
Usabilidade é a métrica em que um site é fácil de usar e de compreender para os usuários. Em um blog, a usabilidade é importante porque ajuda a garantir que os visitantes encontram rapidamente o conteúdo que estão procurando e que possam navegar pelo site de maneira intuitiva.
Alguns elementos que podem afetar a usabilidade de um blog incluem a organização do conteúdo, a facilidade de uso da barra de navegação, a legibilidade e a aparência do site.
Ter uma boa usabilidade significa que seus visitantes “entenderão” melhor suas páginas e, com isso, poderão passar mais tempo nelas.
Caso precise de um guia completo sobre usabilidade em blogs, escrevemos esse conteúdo.
Conclusão: taxa de rejeição ou bounce rate
Avaliar a taxa de rejeição ou bounce rate de um blog é importantíssimo para saber o desempenho real do seu conteúdo. Sites com taxas altas de rejeição tendem a ter problemas relacionados a SEO, usabilidade e responsividade.
A fim de evitar tais adversidades, se faz necessário reduzir essa taxa ao máximo. Por isso, esperamos que todas as dicas tenha sido muito proveitosas, conforme a sua necessidade, e que todas elas tenham sido devidamente colocadas em prática.
Como dissemos no início, se houver quaisquer dúvidas, nos escreva um comentário logo abaixo. Desejamos que tudo esteja o mais claro possível.
Obrigado por ler até aqui. Um forte abraço! Até o próximo conteúdo.